domingo, 19 de junho de 2011

1 - Curriculum

Formação Acadêmica:

- Bacharel em Ciência da Computação;
- Licenciatura em Artes Visuais.

Cursos:

- Desenvolvimento de Software;
- Análise de Banco de Dados;
- Estrutura de Projetos Computacioais;
- Especialidade em Software Livre.

Experiência Profissional:

- Analista de Sistemas (Correios).

2 - Plano de Ensino/Aula

IDENTIFICAÇÃO

- Instituição de Ensino:
- Disciplina:
- Professor:
- Nível de Ensino:
- Ano/Série:
- Carga Horária:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Oferecer aos alunos a aplicação de conhecimentos específicos e relacionados à história da arte na aprendizagem das artes visuais, tomando como referência o conteúdo exigido pelos Órgãos de Ensino Federal e Distrital, com objetivo de atingir o nível satisfatório para aprovação no PAS e vestibular.

OBJETIVOS OPERACIONAIS

- Conhecer e analisar os tipos de comunicação visual;
- Conhecer e analisar os tipos de obra de arte conforme a sua plasticidade e contexto histórico;
- Conhecer e analisar os tipos de artes visuais aplicadas em oficinas de desenho, pintura e escultura.
- Conhecer e analisar os tipos de elementos visuais e plásticos da obra de arte.

OBJETIVOS CONCEITUAIS E ATITUDINAIS

Conceituais:
- Apresentação dos conceitos da comunicação visual e plásticas;
- Identificação das diferenças culturais;

Atitudinais:
- Desenvolvimento do senso crítico;
- Desenvolvimento da capacidade de reflexão;
- Desenvolvimento da capacidade de escolha (decisão);
- Desenvolvimento da visão analítica;
- Desenvolvimento da relação interpessoal (trabalhos em grupo).

CONHECIMENTOS PRÉVIOS

- Leitura do PCN;
- Leitura do PPP da Instituição de Ensino;
- Leitura dos textos (conteúdo);
- Assistir os vídeos indicados.

PROCEDIMENTOS DE ENSINO

- Exposição de conteúdo com referência bibliográfica;
- Apresentação de imagens e vídeos;
- Discussão e reflexão em torno do conteúdo abordado;
- Práticas de oficinas de desenho.

RECURSOS

- Caneta marcador (preta, azul, verde e vermelha), apagador e quadro branco;
- Giz para os casos de quadro negro;
- Notebook;
- Projetor de imagens "datashow";
- Manequim articulado de madeira (Oscar).

AVALIAÇÃO

- O sistema de avaliação deve contemplar os procedimentos utilizados pela instituição de ensino, que geralmente estão relacionados à avaliação participativa do aluno, testes mensais, apresentações e provas bimestrais.

BIBLIOGRAFIAS

- BRAGHIROLI, Mário M., Educação Artística 1 Grau. São Paulo: FTD, 1992.
- DONDIS, Donis A., Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
- LOWENFELD, Viktor. A criança e sua arte. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1977.
- PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2010.
- STRICKLAND, Carol. Arte Comentada. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
- AMARAL, Aracy A., Artes Plásticas na Semana de 22. São Paulo: Ed. 34, 1998.
- GOMBRICH, Ernst Hans, A História da Arte. Rio de Janeiro: RTC, 2008.

3 - Plano de Curso

- Apresentação do professor, alunos, programa didático pedagógico, métodos de avaliação e uma breve introdução sobre o conceito de arte educação (história da arte e sua contribuição para o social);

- Desenho de Observação – prática: escolher o objeto a ser desenhado por 9 vezes em posições diferentes – materiais: papel A3 ou A4, lápis e carvão;

- Colagem - textos: “A identidade em questão” de Stuart Hall e “Quem sou?” de Rubem Alves - prática com colagem – materiais: revistas, jornais e folha A3;

- Escultura - textos: “Sobre o conceito de instalação” e “Escultura no campo ampliado” - prática com modelagem de arame e massa – materiais: arame galvanizado e massa de modelar;

- Gravura - textos: A história da Gravura em Xilogravura e Cordel - prática com isopor e sabão – materiais: bandejinha de isopor e barra de sabão;

- Tecido – textos: “Arte cultura e Arte popular” de Mário Pedrosa – prática com composições feitas com tecidos – materiais: tecidos e barbante;

- Desenho com modelo vivo – textos: “Os devires de Bjork” e “O linear e o pictórico” - prática com desenho de modelos (os próprios alunos irão posar em duplas ou grupo por 2 minutos para que os demais desenhe) – materiais: lápis, carvão e papel A3 ou A4;

- Abstracionismo – textos: trechos do Filme do Pollock – prática com tintas – materiais: guache (amarelo, azul, verde, vermelho, branco e preto) e papel craft;

- Pintura em Tela – textos: “Leveza” de Ítalo Calvino – prática com pintura – materiais: papel A3 ou A4, pincel ou esponja e tinta guache;

- Surrealismo – textos: trechos do Filme do Salvador Dali e “A pequena história da fotografia” - prática com manipulação da câmera fotográfica, melhor ângulo, melhor posição, incidência de luz e sombra e divulgação (exposição) – materiais: câmera (celular);

- Intervenção Urbana – textos: “Caminhada pela cidade” de Michel de Certau e trechos do Filme do Orion – prática com stêncil e serigrafia – materiais: radiografias, fita crepe e papel A3 ou A4;

- Performance, happening e body art – texto: “Performance como linguagem” - prática com poses para fotografia utilizando-se de adereços – materiais: chapéu, objetos de mão, máscaras, etc.

4 - Plano de Oficinas

Desenho Clássico: Utilização de modelos vivos e objetos com variação no tempo das poses. Poses de 30 segundos, 2, 5, 10 e 20 minutos.

Estudo de Composição: Compor num mesmo cenário as poses desenvolvidas no exercício anterior (prática do livro: Arte e Percepção Visual).

Desenho Negativo: Modelo com poses que formam, de alguma maneira, posições vazadas para instigar nos participantes percepções das coisas através de seus contornos e seus espaços negativos (prática do livro Desenhando com o Lado Direito do Cérebro).

Animalização do Modelo: Os atores fazem poses de animais e os participantes as interpretam e desenvolvem as características do animal no desenho.

Desenho de Imaginação: Técnica, formato e criação livre a partir de expressão pessoal (brainstorming) ou tempestade cerebral).

Desenho de Movimento: O ator desenvolve uma animação constante (cinética corporal) e o participante faz o recorte de acordo com sua necessidade, ou mesmo registra, através de estudo de linhas rápidas, a ação do ator.

Desenho Cego: No desenho cego o participante desenha o modelo sem olhar para a folha de papel. Normalmente se faz esta prática com linha contínua.

Desenho de Memória: No desenho de memória o participante memoriza seu modelo por 5 minutos aproximadamente e o representa a partir das lembranças visuais.

Desenho Coletivo: Os participantes desenham o modelo em dupla, em duas etapas: na primeira é desenvolvido um desenho que é feito concomitantemente, trabalhando o sincronismo; e na segunda etapa cada participante desenha parte do desenho enquanto o outro assiste, depois trocam de posição para cada um compreender o processo de construção do outro.

Desenho Articulado: Os participantes são instruídos a construir um desenho que reflita sobre a articulação do modelo e sobre os símbolos que eles representam.

Pontilismo: Os participantes representam a luz e sobre através de pontos que auxiliam a compreensão da volumetria do corpo ou objeto e trabalham com a paciência.

Auto-retrato e Retrato: Nos auto-retratos os alunos fazem, num primeiro momento, um desenho de si de memória, sem auxílio de foto ou espelho. Na segunda etapa eles constroem uma imagem com observação no espelho. E nos retratos, na primeira etapa, eles fazem uma “correção” no desenho do auto-retrato do vizinho. Na segunda etapa eles desenham o vizinho.

Arte Sequencial: É distribuída aos participantes uma folha de alguma história em quadrinhos, para eles pensarem e produzirem duas novas páginas mantendo a coesão e a coerência do trabalho original.

Reprodução de Obras Clássicas: é disponibilizada uma cópia fotográfica de alguma pintura ou escultura e os participantes são instruídos a produzirem desenhos similares aos da imagem fornecida, utilizando-se de materiais diversos.

Desenho pelo tato: Os participantes recebem objetos dentro de sacolas escuras e são instruídos a apalpar esses objetos e desenhá-lo o mais fielmente possível escolhendo o material mais adequado para a sua representação.

Desenho de Narração: Os participantes devem construir um desenho que transmita a mesma informação auditiva que lhes é passada, ora por intermédio de som, ora pela fala.

Apresentação de Performances: Os participantes são orientados a fazer estudos do movimento e da estética da apresentação.

Interpretação Musical de “Trenzinho do Caipira” de Villa-Logos: Os alunos devem se em sete versões diferentes da música e produzir sete tipos de desenhos diferentes.

Performance de Mitos, Folclores e Fábulas: Cada aluno trará de casa algum personagem mitológico, de lenda urbana, folclore, fábulas, entre outros para construir uma narrativa coletiva num painel.

Clipe Gráfico: Os participantes, a partir da apresentação de uma música, desenvolvem uma história em quadrinhos utilizando a letra da música para composição das imagens.

5 - PCN - 6º ano / 5ª série

- Espaço bidimensional, tridimensional e noções de perspectiva.

- A pintura rupestre brasileira: São Raimundo Nonato (PI); motivos naturalistas e motivos geométricos; figuras antropomorfas e zoomorfas e as expressões rupestres de Lagoa Santa (MG).

- Estudo das matrizes culturais brasileiras (índio, africano e europeu) e suas influências na formação da arte, folclore, culinária e crendices nacionais.

- A arte dos índios brasileiros antes e após o descobrimento do Brasil: a cerâmica marajoara e a cultura Santarém; a arte do trançado e a tecelagem; a cerâmica; a arte plumária e pintura corporal.

- A história da construção de Brasília: a arquitetura inovadora, o traçado da cidade, principais monumentos artísticos e principais artistas. Os artistas pioneiros. As cidades do entorno de Brasília, os candangos, a criação da identidade cultural de Brasília. Pontos turísticos da cidade planejada. Os diversos grupos sociais e étnicos que compõem a cultura de Brasília.

6 - PCN - 7º ano / 6ª série

- A arquitetura colonial – arquitetura civil e religiosa. Técnica de construção (taipa de pilão e construção com muros de pedras), as talhas, as pinturas e esculturas e seus grandes mestres.

- A grande contribuição do negro no desenvolvimento e riqueza do Barroco colonial brasileiro. Mestre Ataíde e Aleijadinho. O Barroco como o primeiro estilo artístico brasileiro.

- Técnicas e prática de gravura em geral, com especial ênfase na xilogravura ilustrativa da literatura de cordel.

- A contribuição de J. Borges à xilogravura brasileira.

- A arte popular brasileira – As principais manifestações visuais da Arte Popular Brasileira (colunas, carrancas, bonecos, tecelagem, etc).

- Expressões artísticas de Heitor dos Prazeres, Mestre Vitalino, Nhô Caboclo, Arthur Pereira e outros.

- Estudo dos elementos estéticos da cultura afro-brasileira.

7 - PCN - 8º ano / 7ª série

- Renascimento – principais características da arquitetura renascentista; o uso da perspectiva, do claro-escuro e o realismo da pintura; os ideais clássicos de beleza: o equilíbrio da simetria e a regularidade de formas e cores; a criação de volumes e o jogo de luz e sombra da escultura renascentista resultante de uma interpretação científica da realidade. Obras dos grandes mestres do Renascimento.

- Renascimento italiano; a temática da pintura: fatos históricos, composições mitológicas, nus, paisagens e retratos; o equilíbrio da composição e a harmonia do colorido.

- O nacionalismo e a valorização da natureza.

- As grandes transformações na arte a partir do século XIX aos dias atuais; as novas tendências estéticas associadas às grandes transformações sociais, científicas e tecnológicas.

- A Semana de Arte Moderna e a busca de uma identidade cultural nacional.

- O Modernismo Brasileiro após a Semana da Arte Moderna.

- O Expressionismo, o Cubismo e o Surrealismo no Brasil.

8 - PCN - 9º ano / 8ª série

- Estudo dos meios de comunicação de massa e influências no comportamento e mudanças sociais

- Introdução à leitura da obra de arte: elementos básicos da linguagem visual, estilo artístico e período histórico

- Introdução às novas tendências da arte no século XX. A influência e o domínio dos Estados Unidos na Arte Pós – moderna

- A Op Art \ A Pop Art

- Arte concreta

- Expressionismo abstrato.

- Introdução às transformações estéticas e tecnológicas da arte no século XX

- Arte por Computador – vídeo arte

- Arte Conceitual

- Hiperrealismo

- Mininal Art

- Instalações

- Happening

- Body Art

- Arte Contemporânea no Brasil e no Distrito Federal

9 - PCN - 1º ano - Ensino Médio

....

10 - PCN - 2º ano - Ensino Médio

.....

11 - PCN - 3º ano - Ensino Médio

....

12 - Imagens Recomendadas

A Linha do Tempo - O Mundo Antigo


25000AC  
Arte Pré-Histórica
Bisão da Gruta de Altamira
Réplica Museu Arqueológico Nacional da Espanha
 

2530AC
Arte Egípcia
Gansos de Medum 

1450AC
Pintura Minóica 
O toureador
Palácio de Knossos 

1400AC
Arte Egípcia
Cena de Caça
Tebas
 

490AC
Arte Grega

450AC
Arte Grega
O Discóbolo 
 
400AC
Pintura Etrusca
Dançarinos
  
100AC
Arte Grega
Período Helenístico
Laocoonte e seus Dois Filhos 

80AC
Arte Romana
Mosaico de Alexandre

15AC
Arte Romana
Jovem Colhendo Flores
   
50DC
Arte Romana
A Natureza Morta com pêssegos 
   
100DC
Arte Romana
O Padeiro e sua Mulher 

  

13 - Vídeos Recomendados

Jackson Pollock
Pollock nasceu em Cody, dia 28 de janeiro de 1912, no estado de Wyoming. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York. Homem de personalidade volátil e tendo vários problemas com o alcoolismo.
Desenvolveu uma técnica de pintura, o 'dripping' (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela.
Pollock foi muito importante para o 'dripping', atrás de Pedro Borges e Fabio Ferraz,dois grandes artistas brasileiros que estudaram artes naturistas na França. O quadro "UM" é um exemplo dessa técnica. Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, do pingo de tinta que deixa cair na tela elabora uma obra de arte. Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não mais usa pincéis.
A arte de Pollock combina a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais. Com Pollock, há o auge da pintura de ação (action painting). A tensão ético-religiosa por ele vivida o impele aos pintores da Revolução mexicana. Sua esfera da arte é o inconsciente: seus signos são um prolongamento do seu interior.
Morreu em um acidente de carro em 11 de agosto de 1956.



Kandinsky
(Moscou, 4 de dezembro de 1866 — Neuilly-sur-Seine, 13 de dezembro de 1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa. Desenvolveu seus primeiros estudos não figurativos, fazendo com que seja considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata.



Matisse
(Le Cateau-Cambrésis, 31 de dezembro de 1869 — Cimiez, 3 de novembro de 1954) foi um artista francês, conhecido por seu uso da cor e sua arte de desenhar fluida e original. Foi um desenhista, gravurista e escultor, mas é principalmente conhecido como um pintor. Matisse é considerado, juntamente com Picasso e Marcel Duchamp, como um dos três artistas seminais do século XX, responsável por uma evolução significativa na pintura e na escultura.[1][2][3] Embora fosse inicialmente rotulado de fauvista (besta selvagem), na década de 1920, ele foi cada vez mais aclamado como um defensor da tradição clássica na pintura francesa.[4] Seu domínio da linguagem expressiva da cor e do desenho, exibido em um conjunto de obras ao longo de mais de meio século, valeram-lhe o reconhecimento como uma figura de liderança na arte moderna.



Van Gogh
(Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, freqüentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.
Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.



Monet
(Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha." . A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.



Renoir
(Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um dos mais célebres pintores franceses e um dos mais importantes nomes do movimento impressionista. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos.
Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas.
A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis.



Degas
(Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) foi um gravurista, pintor e escultor francês. Embora seja muito conhecido pelas suas pinturas, majoritariamente de carisma impressionista, é igualmente relembrado como gravurista. Muitos dos seus trabalhos se conservam hoje no Museu de Orsay, na cidade de Paris, onde o artista nasceu e faleceu.



Manet
(Paris, 23 de janeiro de 1832, Paris — 30 de abril de 1883, Paris) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX.
Os gostos de Manet não vão para os tons fortes utilizados na nova estética impressionista. Prefere os jogos de luz e de sombra, restituindo ao nu a sua crueza e a sua verdade, muito diferente dos nus adocicados da época. O trabalhado das texturas é apenas sugerido, as formas, simplificadas. Os temas deixaram de ser impessoais ou alegóricos, passando a traduzir a vida da época, e, em certos quadros, seguiam a estética naturalista de Zola e Maupassant.



Miró
(Barcelona, 20 de abril de 1893 — Palma de Maiorca, 25 de dezembro de 1983) foi um importante escultor e pintor surrealista catalão.
Quando jovem frequentou a Escola de Belas Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo.
No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto.



Anita Malfatti
(São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.



Tarsila do Amaral
(Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.



Romero Britto
(Recife, 6 de outubro de 1963) é um pintor, escultor e serígrafo brasileiro.
Romero Britto é considerado um ícone da cultura pop moderna, sendo um dos mais premiados artistas de nosso tempo. O artista pop mais jovem e bem-sucedido de sua geração, Britto tem criado obras-primas que invocam o espírito de esperança e transmitem uma sensação de aconchego. Suas obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de “arte da cura”. Sua arte contém cores vibrantes e composições ousadas, criando graciosos temas com elementos compostos do cubismo. Admirado pela comunidade internacional, Romero tem suas pinturas e esculturas presentes nos cinco continentes e em mais de 100 galerias no mundo, fazendo parte das mais expressivas coleções, como as de Eillen Guggenheim, senador Ted Kennedy, governador Arnold Schwarzenegger, o ator David Caruso, Pelé, o tenista André Agassi, Marta Stewart, a família Safra e a família do saudoso Roberto Marinho.



Alexandre Orion


Os Gêmeos
Uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.
Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação.
Em 22 de maio de 2008, executaram a pintura da fachada da Tate Modern, de Londres, para a exposição Street Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona.



Volpi
(14 de abril de 1896 a 28 de maio de 1988) nasceu em Lucca, Itália, e foi um pintor ítalo-brasileiro considerado, pela crítica, como um dos artistas mais importantes da segunda geração do modernismo. Uma das características de suas obras são as bandeirinhas e os casarios.
Autodidata, começou a pintar em 1911, executando murais decorativos. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, consagrando-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.
Grande colorista, explorou através das formas, composições magníficas, de grande impacto visual.



Salvador Dali
(Figueres, 11 de Maio de 1904 — Figueres, 23 de Janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney no curta de animação Destino, que foi lançado postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista.



Edvard Munch
(Løten, 12 de Dezembro de 1863 — Ekely, 23 de Janeiro de 1944) foi um pintor norueguês, um dos precursores do expressionismo alemão.
Aos trinta anos ele pinta O Grito, considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. O Grito é uma das peças da série intitulada The Frieze of Life [O Friso da Vida]. Os temas da série recorrem durante toda a obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente (1885), Amor e Dor (1893-94), Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte de seus quadros.



Henri Toulouse-Lautrec
(Albi, 24 de Novembro de 1864 — Saint-André-du-Bois, 9 de Setembro de 1901) foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos de sífilis e alcoolismo. Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras, como também no que se refere à popularização e comercialização da arte. Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.



Paul Cezanne
(Aix-en-Provence, 19 de janeiro de 1839 — 22 de outubro de 1906) foi um pintor pós-impressionista francês, cujo trabalho forneceu as bases da transição das concepções do fazer artístico do século XIX para a arte radicalmente inovadora do século XX. Cézanne pode ser considerado como a ponte entre o impressionismo do final do século XIX e o cubismo do início do século XX. A frase atribuída a Matisse e a Picasso, de que Cézanne "é o pai de todos nós", deve ser levada em conta.



Rembrandt
(em holandês: ˈrɛmbrɑnt ˈɦɑrmə(n)soːn vɑn ˈrɛin; 15 de julho de 1606 — 4 de outubro de 1669) foi um pintor e gravador neerlandês. É geralmente considerado um dos maiores nomes da história da arte européia e o mais importante da história neerlandesa. É considerado, por alguns, como o maior pintor de todos os tempos. Suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura neerlandesa—particularmente a pintura—atingiram seu ápice.



Leonardo da Vinci
(Anchiano, 15 de abril de 1452 – Amboise, 2 de maio de 1519) foi um polímata italiano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção.



Michelangelo
(Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras.



Gustave Courbet
(Ornans, 10 de Junho de 1819 — La Tour-de-Peilz, 31 de Dezembro de 1877) foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação directa. Esta busca da verdade é transposta para a tela em pinceladas espontaneas que não deixam de lado os aspectos menos estéticos do que é observado.



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